Sua empresa está segura contra os ciberataques?
As empresas de manufatura tiveram um crescimento de 10% se comparado com o trimestre anterior em 2022 quanto a tentativas de invasão segundo um relatório divulgado pela firma de segurança Drago. Esses números só tendem a aumentar e essa prática, vem sendo relatada em diversos outros setores com destaque também para a indústria automobilística.
A S21sec, um dos principais fornecedores de cibersegurança da Europa, aferiram que no ano de 2022 os principais ataques foram para encontrar vulnerabilidade na infraestrutura das organizações, e também ataques de ransomware, vendas de acessos, vendas de bases de dados e data breaches.
Outro levantamento, mas da Sophos, apontou que 66% das empresas avaliadas relataram que as tentativas de ataque estão ainda mais complexas. Além disso, 61% desses negócios notaram um crescimento no volume de tentativas de invasão em relação ao ano anterior. O resgate médio pago pelas empresas também aumentou e 46% das empresas pagaram o resgate mesmo tendo backup dos dados.
No Brasil, o aumento do terceiro trimestre de 2022, aferido por empresas de cibersegurança teve alta acima de 35% no número de ataques, sendo que o setor de educação foi o mais visado com uma média de 2148 ataques por organização a cada semana.
Como ocorrem os ciberataques
Um dos ataques mais comuns é o Ransomware, uma modalidade que sequestra os dados. Ele usa os arquivos da vítima como reféns pessoais e cobra resgate para restabelecer o acesso a estes arquivos. Valores são estabelecidos pelos criminosos que utilizam criptomoedas. De acordo com as informações do relatório da Sophos, 55% das empresas industriais sofreram sequestro de dados em 2021, um crescimento expressivo se comparado com 36% de 2021.
Outro tipo de ataque que vem crescendo é o Phishing em que o criminoso tenta enganar a vítima para roubar dados pessoais e sigilosos como senhas, números do cartão de crédito e dados financeiros em geral.
Mais um ataque comum é conhecido como Força Bruta, em que o criminoso tenta milhares de combinações de senhas para ver se consegue ter acesso aos dados ou sistema. É como se um chaveiro com milhares de chaves, tentasse abrir uma porta testando uma por uma.
Como se preparar
Segundo pesquisa realizada pela Fiesp e pelo Ciesp, as empresas não estão preparadas para ataques cibernéticos. A melhor forma para lidar com esse problema é desenvolver a conscientização e capacitação de todos na empresa para evitar falhas humanas e utilizar uma ferramenta que monitore e evite os ataques cibernéticos.
Não espere o problema chegar a um ponto crítico! Busque uma solução e evite dores de cabeça, problemas irreversíveis e prejuízos. Tenha em mente que contratar uma empresa especializada em cibersegurança não é uma despesa, é um investimento no futuro da empresa.